sexta-feira, janeiro 13, 2006

Beira Rio

Uma matéria no jornal A Gazeta do Iguaçu trouxe a seguinte manchete: Turistas são Vítimas da Falta de Informação. Logo na primeira linha, a repórter Indianara Jacomini cita a Delegacia do Turista afirmando que em 2005, 57 turistas foram assaltados, furtados ou roubados.
Vergonhoso. Sob a foto onde aparece um grupo de turistas desembarcando de uma canoa abeira de um de nossos rios, aparece a legenda: “Eles querem ver o Rio Paraná de perto e acabam sendo vítimas de assaltantes”.

Eu sinto a terrível vontade de responsabilizar as autoridades pelos assaltos relacionados ao rio. “ É precioso informá-los sobre os perigos”, a foto legenda cita Lourenço Kuerten, amigo e esforçado funcionário de nossa Secretaria de Turismo.

Minha pergunta é: quem deveria informar ao turista de que Foz do Iguaçu não tem ambiente turístico em seus rios? Quem informará aos turistas que a faixa costeira é reservada para outra indústria? Quem devera informar ao turista que se ele descer a Rua Benjamin Constante até o fim dela, ele será assaltado? Quem dirá ao turista que o mesmo acontecerá se ele descer a nossa Avenida Beira-Rio? Ou a Rio Branco? OU a General Meira em direção aos rios Iguaçu e Paraná incluindo-se aí o Marco das Três Fronteiras?

Uma solução, para mim, é que justiça deve ser feita aos nosso rios. A Beira-Rio deve tornar-se um “Malecón” ou uma “Costanera”, como se diz em espanhol. A foto acioma é da "Costanera" de Posadas, às margens do rio Paraná de onde se vê a Ponte Roque González de Santa Cruz que une Posadas e Encarnación. Ao longo da Costanera de Posadas, há filas de bons restaurantes, pizzarias, dicotecas, agito, edifícios e muito movimento. Bom para que Foz do Iguaçu morra de inveja!
Quanto aos assaltos aos turistas e ao povo local, isso é um problema social que passa pela educação, pela justiça social e bons políticos. Na mesma Gazetinha, em matéria de Nelson Figueira, apareceu uma matéria onde alguém é citado afirmando que 70% dos moradores dos 33 bairros da região da Vila C é laranja. Isso é grave. Ou melhor isso é uma bomba. Ao contrário da árvore de laranjeira que se alimenta do sol e da terra, o laranja-humano, não. Ele precisa comer, tem ilusões, quer afeto, gostaria de ter sorte etc. Mas o laranjal humano iguaçuense não se limita à Região da Vila C.
O laranjal iguaçuense é alimentado pelo grande laranjal brasileiro. O que não falta no Brasil é pobre virando bandido e bandido pensando que se transformará em Exército de Libertação. Daí, as metralhadoras .30, .50, os mísseis, as libertações de presos em penitenciárias, os PCCs da vida. Uma pena.
Uma Avenida Beira Rio animada, agitada, poderia gerar muitos empregos, em seus bares, restaurantes, parques, etc. Não precisa ir a Nova York. Nem mesmo a Posadas, basta visitar a Costanera ou Beira Rio de Puerto Iguazú e observar o sucesso do La Barranca - já ouviu falar?


Energias de Janeiro

Feliz 2006 para todos! Este é o ano do fluir e dos milagres. A diferença entre os caminhos da Velha Terra e o da Nova Terra será facilmente percebida. Até agora, o velho e o novo conviviam. Agora não dá mais. Onde o velho insistir haverá caos, confusão. Permitam-me colocar esta informação em um contexto local. Vejamos Foz do Iguaçu, por exemplo. Uma cidade onde o velho, a velha cabeça e a velha terra têm insistido em barrar o caminho para mudanças. Este ano, para Foz, é perigoso. Se a cidade inisistir na velha cabeça dominada pela mesmice, poderá esperar mais caos, mais confusão. Para ilustrar este assunto, peço que clique AQUI para ler a mensagem de Celia Fenn para este mês e ano. Escolha, o velho ou o novo. Isso inclui um novo turismo, uma nova economia, uma nova política ou, muito caos.


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