Propostas de palestras,seminários, workshops,vivências,jornadas e viagens que promovam a religação entre pessoas consigo, com os outros, com a Terra e com o Universo. Somos todos Um.QUE A PAZ PREVALEÇA NA TERRA
quarta-feira, julho 13, 2005
Propostas
Com o pomposo nome de Projeto Religar Iguaçu, este site pretende dar continuidade às vivências e experiências de religação com nossos corpos, com a Natureza, com o próximo e com o universo levemente sugeridas no livro “ A Y-Guaçu Secreta". Assim, proponho atividades e palestras sobre os seguintes temas:
PALESTRAS PARA PUBLICO TECNICO E ACADÊMICO EM GERAL
1. Os Sete Níveis da Ecologia ( Há uma tendência de se misturar tudo e o resultado é maior fragmentação pessoal, social com prejuízo para todos),
2. Ecopsicoturismo - (um turismo ecológico ou ecoturismo que incorpora a espiritualidade...)
GRUPOS
1. GVR - Grupo Vivencial de Reconexão (Ecoterapia – leia texto abaixo sobre ECOTERAPIA). Os GVRs em Foz do Iguaçu / Puerto Iguazú incluem visita vivencial às Cataratas (Y-Guaçu Fonte da Neblina Criativa) do Iguaçu.
2. Grupo de REIKI – Este espaço visa ser o local para encontros, vivências, aprofundamento e troca de REIKI. Convite feito a todos os REIKIANOS de Foz do Iguaçu, Puerto Iguazú, Ciudad del Este e cidades do Oeste e Sudoeste do Paraná bem como da região do Iguassu do Paraguai e Argentina. Pode-se atender ao público nestes encontros.
3. Viagens especiais (a) Chacra umbilical do Planeta Titicaca, Machu Picchu e Valle Sagrado (b) Chacra Cardíaco do Planeta Glastonbury. A organizar: alguém tem alguma idéia? Aceita-se idéias e cooperação de organização!
Contato jacksonlima@hotmail.com Clique aqui para ir ao blog do livro!
Ecoterapia - a terapia da Natureza
Um dos sintomas preliminares da psicopatologia - doença mental - é quando uma pessoa não consegue ligar ou fazer a conexão entre suas ações e o impacto que essas ações têm em si própria ou em terceiros. Isso leva a um comportamento disfuncional tanto no nível social como no âmbito pessoal. Finalmente, isso conduz a prejuízos tanto para a pessoa “doente” como para aqueles em torno deles.
Esta patologia - doença - é também ecológica. Os sistemas ecológicos dos que nós dependemos para a vida, estão sendo destruídos por nosso comportamento. Nós fomos levados a acreditar que somos “separados do”, ou “superior ao” mundo natural. Nós desligamos nossa realidade social humana da realidade biológica do sistema que habitamos.
Apesar do fato de que a maioria de nós sabe disso, parecemos não ter a capacidade de dar respostas a este impasse de maneira significativa. Nosso relacionamento com a terra, especialmente em culturas industriais, é patológico, ou seja, é doente. Este abismo entre o que nós sabemos e o que nós fazemos já significa que estamos vivendo nossas vidas como uma grande mentira.
Esta dinâmica é conhecida em psicologia como “dissonância cognitiva” e crê-se que ela tem um efeito psicológico profundo e negativo, em nós como indivíduos e nas sociedades em que habitamos. O fato de viver em “dissonância cognitiva” consome muita energia psicológica. E um mecanismo muito interessante utilizado para lidar com este gasto de energia é a negação do problema. Isto nos joga em uma espiral descendente de abusos, onde a estratégia para tratar do problema faz com que o problema fique maior.
Enquanto nós nos esforçamos para negar as conexões óbvias entre nossas ações e seus resultados destrutivos, procuramos uma desconexão cada vez maior com o mundo ao nosso redor, na tentativa de tornar a negação mais fácil. Agimos como a avestruz e enterramos nossas cabeças na areia. Para nos ajudar a continuar negando o problema, nós usamos toda e qualquer substância ou nos engajamos em qualquer atividade que pareçam nos ajudar a bloquear realidade.
Eventualmente, nos viciamos em qualquer coisa que mascare esta realidade dolorosa e sem sentido que é viver vidas ecologicamente insustentáveis e em culturas cada vez mais vazias e sem significado. A ecoterapia reconhece que nós, especialmente em culturas industriais, estamos presos em um ciclo de abusos e que boa parte de nossa psicopatologia resulta deste círculo vicioso do trauma, do abuso e da desconexão.
Em uma cultura onde a maioria dos problemas ambientais é abordada através de políticas sociais (o que inclui policial e repressão) e econômicas, parece que a maneira para começar a inverter este processo seria desafiar a maneira em que nós pensamos tanto a cura como a saúde.
A ecoterapia visa curar a desconexão entre o “eu” e o “outro”. Visa desfragmentar nossas vidas, para reconectar-nos aos sistemas dos quais nós dependemos para viver. Isto pode ser feito pela vivência / experiência direta da natureza, que serve tanto como um espelho que possibilita a reflexão da condição humana, como um lembrete tátil de que nós dependemos da biosfera da terra para a nossa existência.
Há dois caminhos ao longo dos quais se pode explorar a ecoterapia: o primeiro é centrado na terra, focalizado primeiramente no viver de maneira sustentável para o benefício do planeta “como um todo”. Neste caminho, o fato de estar na natureza nos lembra que somos simplesmente uma parte de todo maior, muito mais que uma força separada e dominante. Quando nós começamos a sentir que a terra é nosso “eu” maior e mais vasto, fará sentido simplesmente agir sustentavelmente.
O segundo caminho é centrado na pessoa. Nesse caminho, o processo da ecoterapia tem foco no fornecimento de benefícios ao indivíduo. Neste trajeto, estar na natureza é profundamente restaurador; um lugar para a reflexão e, para muitos, um lugar da conexão espiritual. Fazer um exame de etapas para a sustentabilidade vem mais tarde. A beleza da ecoterapia é que qualquer que seja o trajeto escolhido no início, o destino é o mesmo. Ambos os trajetos conduzem a uma consciência da interconexão e do relacionamento, e a uma consciência que reconheça, em um nível profundo e intuitivo, que tanto um planeta saudável como um indivíduo saudável são resultados do mesmo processo vivido em sustentatibildade.
Traduzido livremente do The Ecotherapy Newsletter
Esta patologia - doença - é também ecológica. Os sistemas ecológicos dos que nós dependemos para a vida, estão sendo destruídos por nosso comportamento. Nós fomos levados a acreditar que somos “separados do”, ou “superior ao” mundo natural. Nós desligamos nossa realidade social humana da realidade biológica do sistema que habitamos.
Apesar do fato de que a maioria de nós sabe disso, parecemos não ter a capacidade de dar respostas a este impasse de maneira significativa. Nosso relacionamento com a terra, especialmente em culturas industriais, é patológico, ou seja, é doente. Este abismo entre o que nós sabemos e o que nós fazemos já significa que estamos vivendo nossas vidas como uma grande mentira.
Esta dinâmica é conhecida em psicologia como “dissonância cognitiva” e crê-se que ela tem um efeito psicológico profundo e negativo, em nós como indivíduos e nas sociedades em que habitamos. O fato de viver em “dissonância cognitiva” consome muita energia psicológica. E um mecanismo muito interessante utilizado para lidar com este gasto de energia é a negação do problema. Isto nos joga em uma espiral descendente de abusos, onde a estratégia para tratar do problema faz com que o problema fique maior.
Enquanto nós nos esforçamos para negar as conexões óbvias entre nossas ações e seus resultados destrutivos, procuramos uma desconexão cada vez maior com o mundo ao nosso redor, na tentativa de tornar a negação mais fácil. Agimos como a avestruz e enterramos nossas cabeças na areia. Para nos ajudar a continuar negando o problema, nós usamos toda e qualquer substância ou nos engajamos em qualquer atividade que pareçam nos ajudar a bloquear realidade.
Eventualmente, nos viciamos em qualquer coisa que mascare esta realidade dolorosa e sem sentido que é viver vidas ecologicamente insustentáveis e em culturas cada vez mais vazias e sem significado. A ecoterapia reconhece que nós, especialmente em culturas industriais, estamos presos em um ciclo de abusos e que boa parte de nossa psicopatologia resulta deste círculo vicioso do trauma, do abuso e da desconexão.
Em uma cultura onde a maioria dos problemas ambientais é abordada através de políticas sociais (o que inclui policial e repressão) e econômicas, parece que a maneira para começar a inverter este processo seria desafiar a maneira em que nós pensamos tanto a cura como a saúde.
A ecoterapia visa curar a desconexão entre o “eu” e o “outro”. Visa desfragmentar nossas vidas, para reconectar-nos aos sistemas dos quais nós dependemos para viver. Isto pode ser feito pela vivência / experiência direta da natureza, que serve tanto como um espelho que possibilita a reflexão da condição humana, como um lembrete tátil de que nós dependemos da biosfera da terra para a nossa existência.
Há dois caminhos ao longo dos quais se pode explorar a ecoterapia: o primeiro é centrado na terra, focalizado primeiramente no viver de maneira sustentável para o benefício do planeta “como um todo”. Neste caminho, o fato de estar na natureza nos lembra que somos simplesmente uma parte de todo maior, muito mais que uma força separada e dominante. Quando nós começamos a sentir que a terra é nosso “eu” maior e mais vasto, fará sentido simplesmente agir sustentavelmente.
O segundo caminho é centrado na pessoa. Nesse caminho, o processo da ecoterapia tem foco no fornecimento de benefícios ao indivíduo. Neste trajeto, estar na natureza é profundamente restaurador; um lugar para a reflexão e, para muitos, um lugar da conexão espiritual. Fazer um exame de etapas para a sustentabilidade vem mais tarde. A beleza da ecoterapia é que qualquer que seja o trajeto escolhido no início, o destino é o mesmo. Ambos os trajetos conduzem a uma consciência da interconexão e do relacionamento, e a uma consciência que reconheça, em um nível profundo e intuitivo, que tanto um planeta saudável como um indivíduo saudável são resultados do mesmo processo vivido em sustentatibildade.
Traduzido livremente do The Ecotherapy Newsletter
domingo, julho 10, 2005
A Foto do Ney de Souza
A inspirada foto usada como a capa do livro é de autoria do fotógrafo Ney de Souza. É a foto de um lindo pedacinho na anatomia da Y-Guaçu localizado no local chamado Ilha San Martín que fica no lado argentino das Cataratas (destesto de falar da Y-Guaçu usando estes termos ultrapassados, nacionalistas).
Mais sabiamente, o local foi batizado como " a Janela" ou "la Ventana" pela população local. A janela é um lugar mágico através da qual podemos ver com mais profundeza. Algumas das atividades que proporei neste blog, terão lugar neste local especial do Planeta - a Janela. Ai se essas pedras falassem!
Agradeço ao Ney de Souza por ter me autorizado a usar a foto neste livro. Muito obrigado Ney e creio poder assegurar que esta foto. Ney é um ótimo fotógrafo. Trabalhei com ele vários anos durante minha época de repórter n'A gazeta do Iguaçu.
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